HISTÓRIA

A história da AMEM desde a sua origem até os dias atuais, registra três fases distintas, a saber:

Primeira Fase
Grupo Caboclo da Mangueira

O grupo iniciou no ano de 1949, pelo casal Hercílio Jordão e Amélia Guiraud (Dona Amélinha), sendo essa a médium que tinha a responsabilidade do comando da corrente, através da entidade espiritual Caboclo da Mangueira. A direção material (Ogã) foi exercida pêlo Sr. Hercílio até o ano de 1961.

No decorrer do ano de 1961 foram realizadas as primeiras substituições no comando do grupo, tanto na função de ogã como a do médium de incorporação da entidade espiritual dirigente. Para o comando material assumiu o cargo o Sr. Antônio Martyr Pereira (Zico), substituindo o Sr. Edison Affonso Guiraud que até então estava exercendo interinamente a função de ogã no lugar de seu pai Hercílio Jordão Guiraud. Para a coordenação espiritual assumiu a Sra. Hermelina Pimentel Pereira (Line), médium de incorporação da entidade Piquirí da Jurema. No entanto apesar da mudança de comando, o grupo permaneceu com o mesmo nome.

Segunda Fase
Grupo Piquirí da Mata Virgem

Com a troca de comando na coordenação espiritual do grupo, passando a responsabilidade para o Sr. Emílio Pedroso, médium de incorporação da entidade espiritual Caboclo Piquirí da Mata Virgem, no final da década de 60 e inicio dos anos 70, mais precisamente no ano de 1968, o grupo passou a denominar-se com o mesmo nome da entidade espiritual dirigente. Para a função de dirigente material, assumiu o Sr. Edison Affonso Guiraud, em substituição ao Sr. Antônio Martyr Pereira.

No ano de 1968 ingressou na corrente o casal Alzira e Mário José Otto.

Em 06/01/1972, em função da ausência da maioria dos integrantes do Grupo Piquirí da Mata Virgem, apenas seis elementos da corrente mediúnica retornaram para o inicio das atividades daquele ano, começou a desencadear o processo de formação do Grupo da A.M.E.M. Em virtude de tal fato, assumiu o comando material do grupo o Sr. Mário José Otto, substituindo o Sr. Edison Guiraud. Também a partir desta data a coordenação espiritual ficou dividida entre o Caboclo Piquirí da Mata Virgem e o Caboclo Morimbatá, entidade espiritual que se manifestava no médium Alzira Otto, principalmente nas ausências do médium Sr. Pedroso. Após 26/05/75, já de forma definitiva, ocorreu a troca da coordenação espiritual do grupo, passando a responsabilidade na condução dos trabalhos mediúnicos para o Caboclo Morimbatá, e conseqüentemente o desligamento do médium Sr. Pedroso da corrente. No entanto, na ocasião pôr decisão dos dirigentes, o grupo manteve o nome Piquirí da Mata Virgem, até a data de fundação da A.M.E.M. em 1985.

Terceira Fase
Associação do Movimento Espiritualista Morimbatá - AMEM

Em 08/12/1985 efetivou-se a fundação da Associação do Movimento Espiritualista Morimbatá - AMEM, transformando o grupo em pessoa jurídica constituída com estatuto e regimento interno próprios.

A fundação da AMEM foi uma necessidade da época, principalmente pela indisposição política que imperava entre os demais grupos que ocupavam as dependências físicas do Templo nos outros dias da semana.

Em 31/08/1988 através da Assembléia Geral Extraordinária, o imóvel pertencente ao T.U.Y. é doado para a AMEM, com a promessa dessa associação de reconstruir a edificação da sede, face as péssimas condições que se encontravam as dependências físicas do imóvel na época.

Em 01/09/1989 foi inaugurado o novo Templo da AMEM, com a edificação toda em alvenaria, seguindo um projeto arquitetônico adequado, com uma taxa de ocupação quase que total do terreno, visando o seu melhor aproveitamento.

Algumas datas marcantes na existência do grupo:

23/06/1951: Fundação da Tenda Espírita Yemanjá, sob a coordenação do Caboclo da Mangueira;

Ano 1953: Inauguração da edificação do Templo em área de terreno doada pela Prefeitura Municipal de Curitiba, regulamentada pela Lei n° 670, datada de 10/06/1953;

18/08/1962: Alteração do nome de Tenda Espírita Yemanjá para Templo de Umbanda Yemanjá, adotando-se a sigla T.U.Y.;

31/08/1988: Doação do imóvel do T.U.Y. para a A.M.E.M. e conseqüentemente a extinção do Templo de Umbanda Yemanjá, através de Assembléia Geral Extraordinária.

BIBLIOGRAFIA: A Umbanda que a AMEM pratica. Apostila elaborada pelo Conselho de Orientação Espiritual da AMEM. Curitiba. Dez/98.




Associação do Movimento Espiritualista Morimbatá - AMEM