Eu abro a minha gira Zambi Congo
Sem minha gira eu não posso trabalhar
Assim, assim, na fé de Ogum meu pai
Sem gira eu não posso trabalhar
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Desci, desci
A Umbanda me chamou
Desci, desci
A Umbanda me chamou
Na minha banda eu sou maior
Oxalá é bem maior
Na minha banda eu sou maior
Oxalá é bem maior
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Quem bate na cambucá
Ripinica no conga
E vamos chamar meu povo E vamos trabalhar
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VIBRAÇÃO ESQUERDA
Na cruz das almas
Pode ser visto
A brilhar sob a escuridão
Dia e noite sopra o vento
Mas essa luz
Jamais se apagará
PONTOS DE TRANCA RUA
Olé, olé, olá seu Tranca Rua
Acabou de chegar
Olé, olé, olá seu Tranca Rua
Veio trabalhar
Olé, olé, olá seu Tranca Rua
Que é o dono da gira
Olé, olé, olá seu Tranca Rua
Veio trabalhar
Olé, olá
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Tava dormindo na beira do mar
Quando as almas me chamou
Pra trabalhar
Quando as almas me chamou
Pra trabalhar
Acorda Tranca Rua vai vigiar
Acorda Tranca Rua vai vigiar
O inimigo está invadindo
A porteira do Congá
O inimigo está invadindo
A porteira do Congá
Ponha a mão nas suas armas
Vai guerrear
Ponha a mão nas suas armas
Vai guerrear
Bota o inimigo pra fora
Para nunca mais voltar
Bota o inimigo pra fora
Para nunca mais voltar
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Quem é que chegou do reino, quem é
Quem é que chegou do reino, quem é
Ele é Tranca Rua das Almas, ele é
Ele é Tranca Rua das Almas, ele é
Quem é que chegou do reino, quem é
Quem é que chegou do reino, quem é
Saravá seu Tranca Rua, saravá
Saravá seu Tranca Rua, saravá
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Nego carreiro toca o carro devagar
Cuidado que o carro vira
E o carreiro passa mal
Tava dormindo a Umbanda me chamou
Levanta minha gente
Tranca Rua já chegou
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Senhor Tranca Rua
Ele é homem é
Senhor Tranca Rua
Ele é homem é
Tranca Rua
É formoso na Umbanda
O senhor Tranca Rua
Ele é homem é
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Me trancaram lá no reino
Ai meu Deus o que será
Corre a gira Tranca Ruas
Firma o ponto no Congá
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PONTO DE TRANCA RUA DAS ALMAS
Eu sou Tranca Rua das Almas
Eu vim lá da Calunga
Eu vim lá da Calunga
Pra salvar filhos de Umbanda
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PONTO DO SETE COVAS
Eu não tenho patrão
Calunga foi quem me criou
Meu nome é Sete Covas
Minha Quimbanda
Eu lá louvou
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SAUDAÇÃO A ZÉ PELINTRA
Oi Zé Pelintra
Nego do chapéu virado
Quem brinca com Zé Pelintra
Ta com seus dias contados
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PONTO DE ZÉ PELINTRA
Venha cá seu Zé, venha me valer
Sem a sua ajuda, eu não posso viver
O seu Zé auê, o seu Zé auá
Ele vem aqui
Mas se esquece de voltar
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PONTO DO GIRAMUNDO
Com as forças de Xangô
Permissão de Oxalá
É o caboclo Giramundo
Que aqui vem trabalhar
Protegido de Ogum
Trabalhando pra Iansã
Saravá seu Giramundo
Que aqui vem trabalhar
Saravá seu Giramundo
Que aqui já vai chegar
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PONTO DO SEU MARABÔ
Com sete velas eu firmei seu ponto
Na cachoeira de Pai Xangô
Firma seu ponto
Ogum das Selvas
Ogum das Matas
Seu Marabô
Firma seu ponto
Ogum das Selvas
Ogum das Matas
Seu Marabô
De Obatolá ele trouxe uma estrela
Sua justiça ele trouxe de Xangô
Salve suas forças na lei de Zambi
Salve sua gira seu Marabô
Salve suas forças na lei de Zambi
Salve sua gira seu Marabô
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Seu caboclo gira-girando
Vem sarava
No terreiro de Umbanda
Seu caboclo gira-girando
Vem sarava
No terreiro de Umbanda
Eh! Mama! Gira calunga
Na linha de Umbanda
Tem barra funda
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Não bata na pedra
Que ela sai fogo
Não bata na pedra
Que ela sai fogo
Quem é que está na gira
E seu Pinga Fogo
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Adeus casa grande da serra
Aonde o Pilintra morou
Adeus casa grande da serra
Aonde o Pilintra morou
Ele vai chegar na cangira
Com as forças de Xangô
Ele vai chegar na cangira
Com as forças de Xangô
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Trancaram lá no reino
Ai meu Deus o que será
Quando chega seu Tranca Rua
Guardião deste Congá
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Chegou na cangira de Umbanda
Seu Tranca Rua
Está de ronda meu pai
Está de ronda meu pai
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Uma branca estrela de luz
Sobre nós iluminou
Irradiando de Jesus
As forças brancas do amor
Ela vem do trono da paz
Ela traz as forças de Deus
Ele vem iluminar-nos
E amparar os filhos seus
Salve o irmão do oriente
E a sua estrela de luz
Salve senhor Tranca Rua
Nas falanges de Jesus
Salve senhor Tranca Rua
Nas falanges de Jesus
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O sino da igrejinha
Faz delem-dem-dom
O sino da igrejinha
Faz delem-dem-dom
Deu meia noite o galo já cantou
Seu Tranca Rua
Que é o dono da rua
Que corre a gira
Que ogum mandou
Seu Tranca Rua
Que é o dono da rua
Que corre a gira
Que Ogum mandou
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Seu Tranca Rua
Me abra os caminhos
Que foi trancado
Pelo povo pequenino
Saravá a lua
Saravá o rio
Saravá a rua
Saravá seu Tranca Ruas
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PONTO DE ZÉ PELINTRA
Menina mexeu na telha
Mexeu no telhado
Mas nunca com Zé Pelintra
Negrinho do chapéu virado
Menina mexeu na telha
Mexeu no telhado
Quem mexer com Zé Pelintra
Está doido ou está danado
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PONTO DO GIRAMUNDO
Eu quero ver correr
Quero ver balancear
Quero ver seu Giramundo
Na Umbanda trabalhar
Gire, girá, Giramundo vai chegar
Gire, girá pra todo o mal levar
Gire, girá tudo pro fundo do mar
Gire, girá Giramundo vai chegar
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PONTO DO GIRAMUNDO
Salve Deus lá nas alturas
E na terra é Giramundo
Salve Deus lá nas alturas
E na terra é Giramundo
Ele pisa aqui, ele pisa lá
Com seus inimigos
Não pode falhar
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PONTO DO SEU MARABÔ
Salve seu Marabô
Das tranqueiras vai chegar
Salve suas bandas
No terreiro saravá
Salve seu Marabô
Das tranqueiras já chegou
Salve suas bandas
Saravá seu Marabô
Saravá seu Marabô
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PONTO DE TATÁ CAVEIRA
Portão de ferro
Cadeado de madeira
Portão de ferro
Cadeado de madeira
Quem está na gira
É Tatá Caveira
Quem está na gira
É Tatá Caveira
PONTOS DE EXÚ
Qual é o homem
Que bebe que fuma na Umbanda
É Exu Mege o Ganga
Ele vem de Aruanda
Ele vence a demanda
Ele vem de Aruanda
Ele vence a demanda
Saravá no terreiro
Todos filhos de Umbanda
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Eu estou aí, estou aí
Quem foi que chamou
Eu sou Exu, Exu, Exu Marabô
Eu estou aqui, estou aqui
Quem foi que chamou
Eu sou Exu, Exu, Exu Marabô
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Ventania balançou
Folha caiu na encruza
É o Exu dos ventos
Com ele ninguém abusa
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Eu vi um clarão na mata
Pensava que era dia
Era o Exu das matas
Que fazia sua magia
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E mama e mama a
Vem no terreiro que eu quero ver
Se os filhos de pemba não tem querer vem no terreiro que eu quero ver
Se os filhos de pemba não tem querer
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E as almas dá, as almas dá
As almas dá, para quem sabe aproveitar
Vamos pedir, vamos implorar
As almas dá, para quem sabe aproveitar
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A bananeira que eu plantei a meia noite
E que deu cacho na beira do terreiro
Eu quero ver este cabra que é valente
Que risca ponto contra feiticeiro
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Meu pai Oxalá
E o rei vinha me valer
Meu pai Oxalá
E o rei vinha me valer
O chefe Omulú
A toto baluaiê
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PONTO DE EXÚ CONGO
O pinto piou, na calunga
O galo cantou lá na Angola
Seu Congo que vem de Carangola
Trazendo miçanga na sua sacola
Botando inimigo da porta pra fora
Botando inimigo da porta pra fora
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Estava coreando na encruza
Quando a Umbanda me chamou
Estava coreando na encruza
Quando a Umbanda me chamou
Exu no terreiro é rei
Na encruza é seu Doutor
Exu pega demanda
Exu é curador
Exu, Exu, Exu
Tiriri de Umbanda
Pega ponto risca ponto
Ao romper da madrugada ê ê
Pega todo o mal
Que chegou e vai sair
Pega tudo pelo rabo
E vai dar ao Tiriri
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Ele pisa no toco
Ele pisa no galho
Segura este toco
Senão eu caio
Ei mama e Exú
Ele pisa no toco
De um galho só
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Comigo ninguém pode
Mas eu posso com tudo
Na minha encruzilhada
Eu sou Exú Veludo
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PONTO DE EXÚ MARMELEIRO
Zé Marmeleiro é uma beleza
Eu nunca vi um pretinho assim
Zé Marmeleiro é uma beleza
Ele é madeira que não pega cupim.
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PONTO DE EXÚ DAS SETE ENCRUZILHADAS
As curas do Sete Encruzilhadas
Tem uma beleza rara
O seu Sete começa
Aonde a medicina pára
Mas ele cura mesmo
Cura sim senhor
Mas ele cura mesmo
Os filhos seus
Me cura seu Sete
Pelo amor de Deus
Me cura seu Sete
Pelo amor de Deus
SUBIDA DE ESQUERDA
A Umbanda me chamou
Na Umbanda eu trabalhei
Vou embora pra minha quimbanda
Que a minha quimbanda
Me chamou
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Já vai, já vai, já vai
Sua banda lhe chamou
Já vai, já vai, já vai
Na Umbanda trabalhou
Já foi, já foi, já foi
Sua banda lhe chamou
Já foi, já foi, já foi
Sua banda lhe chamou
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Guia meu, ó guia meu
O papai está chamando
Ó guia meu
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Lá na Aruanda
Onde Deus Andou
Estão te chamando na Aruanda
Onde Deus abençoou
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Eu vou, eu vou pra Aruanda
Levando o mal dos filhos de Umbanda
Salve, salve quem trabalhou
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Ai como é lindo o cantar
Ai como é lindo os laranjais
Até os passarinhos choram
Exu no seu terreiro se despede
E vai embora
